Vamos lá, vamos comentar, vamos desabafar, vamos mandar tudo à merda!
É mesmo o coração que nos faz apaixonar? Bom, deve ser sim, ele não dispararia tanto a toa, né?! Mas e se a paixão não der certo, o coração adoece? Fica machucado? Como funciona? Precisa tomar remédio pra isso?
04h03 da manhã de domingo e eu com esse papo de menininha adolescente. Agora pouco eu sentei no sofá e fiquei lamentando as dores da vida, pedindo paz e dizendo que não merecia sofrer, daí começou Simpsons e eu acabei me desconcentrando, quando terminou não lembrava mais em qual parte tinha parado.
A verdade é que não estava nos meus planos desacostumar desta rotina recém começada, não estava nos meus planos me frustrar e muito menos, me sentir tão ingênua e idiota. Poxa, vinte e tantos anos nas costas, carente de família, desempregada, terminando um tcc, entre outras dificuldades que eu optei em não citar para não ficar tão dramática, enfim, sinto-me com a inteligência subestimada em me ver colocando a palavra ingênua somada com idiota na seqüência do verbo sentir. Acho que depois dessa confusa justificativa posso usar o clichê: EU NÃO MEREÇO!
Eu sei, aliás, tenho certeza que jajá isso tudo passa, que possivelmente acharei graça e que não vou guardar mágoas, sei que meu mundo não vai parar e que não vou morrer de chorar. Mas agora, neste exato momento, quero toda nuvem negra pra mim, quero lamentar, gritar e continuar me torturando comendo as carolinas que comprei de presente, vendo fotos e sentindo o cheiro que ainda mora no meu travesseiro, tudo isso ao som de Fix you. Quero batizar esta madrugada de “a pior da minha vida”, pois é assim que manda o protocolo. Pretendo acordar com as lembranças reduzidas, com a saudade quase nula e com a vontade dentro da privada pra eu dar descarga.
Me apaixonei! Tive borboletas no estomago, fiz planos, cuidei, mimei, mandei músicas, troquei mensagens de saudade, fiz voz de mimimi conversando pelo telefone, enfim, já disse que me apaixonei? Então.
Eu pensei em desejar que o tempo voltasse para que eu evitasse que tudo isso acontecesse, mas tenho certeza que seria exatamente igual. Comigo um pouco mais gorda, talvez. Eu faço o que me da vontade e com isso eu vivo entre extremidades de alegria e tristezas, a situação do momento eu não sei explicar, porque agora, eu não consigo sentir vontade de mais nada.
Obrigada pela parte que foi boa. O muro caiu, mas eu tirei uma foto antes pra lembrar como era.
Ass: Renata Fernandes Teixeira, vulgo: Amora.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Quem se programa não vive de surpresas.
As malas estavam prontas para passar mais um final de semana na pacata Pirajuí, eis que surge a possibilidade de ir ao rock in rio no dia do metal com acompanhante, meus olhos brilharam, mandei uma sms convite e recebi um “eu topo” de cara, conseguimos passagens e convencer minha mãe a financiar esta loucura que parecia ser a parte mais difícil, certamente não foi, ela curtiu a idéia e me desejou uma excelente viagem, momento tão feliz que parecia ter som de guitarras no fundo.
Animação passada por osmose, um amigo pirou com a idéia e decidiu que queria ir junto, no sábado a tarde eu corri o centro de São Paulo todo atrás de convites e nada, mas como o mundo conspira a favor do rock’n roll, no finado orkut, após verificar cento e tantas páginas ele encontra o tão desejado ingresso e mais uma vez com direito a acompanhante, enfim, 4 convites comprados de ultima hora por preço inacreditável, as coisas deram certo do jeito mais errado.
Sábado, 22h30, 3 amigos, 3 passagens, 4 ingressos em mãos, destino: Rio de Janeiro. Quando pisamos em terras cariocas, logo após o xixi, parei pra pensar na loucura que estava acontecendo. Rodoviária do Rio de Janeiro, 4 horas da manhã, fome, uma mochila gigantesca nas costas lotada de coisas inúteis, sono e tudo que mais queríamos era um lugar sossegado pra sentar e cochilar, pois sim, achamos, enquanto um cochilava o outro foi buscar um café e eu me mantive hiperativamente acordada pensando em algo para fazer, no final do café acordamos o tripulante que já estava babando com a brilhante idéia de conhecer Copacabana, R$60,00 pra um taxista maluco de 70 anos, tatuado, formado em 3 faculdades, nunca bebeu e nem fumou que não sabe nome de rua e nem a diferença de direita e esquerda. A neblina era tanta que não foi possível ver o Cristo, tiramos algumas fotos no famosíssimo calçadão, fizemos amizade com algumas gaivotas, encontramos um conhecido de São Paulo passeando de bicicleta 6 horas da manhã ao som de Red Hot Chili Peppers e fomos a procura de uma maneira de ir até a cidade do rock que estava bem longe dali, 40 minutos esperando o ônibus no ponto errado e sendo atacada por um pombo fortemente armado, mais 20 esperando no ponto certo e nada, pegamos uma van que demorou quase uma hora pra chegar em um terminal onde tínhamos que pegar um outro ônibus até a cidade do rock, neste meio tempo passamos pela favela da rocinha e conseguimos tirar os passageiros do sério com tantas piadas de paulistas caipiras e babacas.
O terminal parecia reunião da família Adams, todo mundo de preto, maquiado, cheio de correntes, enfim, estávamos no lugar certo, mais uma hora de espera na fila, compramos o “bus car” e tocamos com um motorista estilo “velozes e furiosos”. 12h30, chegamos, estávamos entre os primeiros, mas entramos quase junto com a cavalaria, pois o outro integrante da trupe demorou um tiquinho pra chegar. 15h passamos a catraca e demos um abraço coletivamente aliviado, CONSEGUIMOS, eu nunca fui pra Disney, mas deve ser a mesma sensação, só que com a temática diferente, parecíamos crianças, encantados e desacreditando de tudo...
Vimos Angra, Sepultura, Motorhead, Slipknot, Metallica, dormimos no chão, fizemos dancinhas estranhas, fotos com desconhecidos, xaveco em troca de chocolates, filas, enfim, tudo muito perfeito.
3h30 da manhã partimos de táxi rumo a rodoviária assistindo reprise do show do Motorhead a 140 km/h na linha vermelha com os comentários do taxista; “este é o ponto que acontecem os tiroteios”. Pegamos o ônibus das 4h30 de volta para a São Paulo e só acordamos na rodoviária do Tiete, era o fim do nosso emocionante e cansativo final de semana.
Eu não sabia que os que estavam comigo eram tão queridos, não sabia que eram as pessoas certas para aquele momento, não sabia que seria tão incrível.
Uma madrugada me deu a possibilidade de embarcar pra aventura mais incrível da minha vida, um momento de impulsividade me fez topar e levar 3 malucos juntos, agradeço a minha insônia e a todos os envolvidos.
Rock in Rio 2011, fomos!
Animação passada por osmose, um amigo pirou com a idéia e decidiu que queria ir junto, no sábado a tarde eu corri o centro de São Paulo todo atrás de convites e nada, mas como o mundo conspira a favor do rock’n roll, no finado orkut, após verificar cento e tantas páginas ele encontra o tão desejado ingresso e mais uma vez com direito a acompanhante, enfim, 4 convites comprados de ultima hora por preço inacreditável, as coisas deram certo do jeito mais errado.
Sábado, 22h30, 3 amigos, 3 passagens, 4 ingressos em mãos, destino: Rio de Janeiro. Quando pisamos em terras cariocas, logo após o xixi, parei pra pensar na loucura que estava acontecendo. Rodoviária do Rio de Janeiro, 4 horas da manhã, fome, uma mochila gigantesca nas costas lotada de coisas inúteis, sono e tudo que mais queríamos era um lugar sossegado pra sentar e cochilar, pois sim, achamos, enquanto um cochilava o outro foi buscar um café e eu me mantive hiperativamente acordada pensando em algo para fazer, no final do café acordamos o tripulante que já estava babando com a brilhante idéia de conhecer Copacabana, R$60,00 pra um taxista maluco de 70 anos, tatuado, formado em 3 faculdades, nunca bebeu e nem fumou que não sabe nome de rua e nem a diferença de direita e esquerda. A neblina era tanta que não foi possível ver o Cristo, tiramos algumas fotos no famosíssimo calçadão, fizemos amizade com algumas gaivotas, encontramos um conhecido de São Paulo passeando de bicicleta 6 horas da manhã ao som de Red Hot Chili Peppers e fomos a procura de uma maneira de ir até a cidade do rock que estava bem longe dali, 40 minutos esperando o ônibus no ponto errado e sendo atacada por um pombo fortemente armado, mais 20 esperando no ponto certo e nada, pegamos uma van que demorou quase uma hora pra chegar em um terminal onde tínhamos que pegar um outro ônibus até a cidade do rock, neste meio tempo passamos pela favela da rocinha e conseguimos tirar os passageiros do sério com tantas piadas de paulistas caipiras e babacas.
O terminal parecia reunião da família Adams, todo mundo de preto, maquiado, cheio de correntes, enfim, estávamos no lugar certo, mais uma hora de espera na fila, compramos o “bus car” e tocamos com um motorista estilo “velozes e furiosos”. 12h30, chegamos, estávamos entre os primeiros, mas entramos quase junto com a cavalaria, pois o outro integrante da trupe demorou um tiquinho pra chegar. 15h passamos a catraca e demos um abraço coletivamente aliviado, CONSEGUIMOS, eu nunca fui pra Disney, mas deve ser a mesma sensação, só que com a temática diferente, parecíamos crianças, encantados e desacreditando de tudo...
Vimos Angra, Sepultura, Motorhead, Slipknot, Metallica, dormimos no chão, fizemos dancinhas estranhas, fotos com desconhecidos, xaveco em troca de chocolates, filas, enfim, tudo muito perfeito.
3h30 da manhã partimos de táxi rumo a rodoviária assistindo reprise do show do Motorhead a 140 km/h na linha vermelha com os comentários do taxista; “este é o ponto que acontecem os tiroteios”. Pegamos o ônibus das 4h30 de volta para a São Paulo e só acordamos na rodoviária do Tiete, era o fim do nosso emocionante e cansativo final de semana.
Eu não sabia que os que estavam comigo eram tão queridos, não sabia que eram as pessoas certas para aquele momento, não sabia que seria tão incrível.
Uma madrugada me deu a possibilidade de embarcar pra aventura mais incrível da minha vida, um momento de impulsividade me fez topar e levar 3 malucos juntos, agradeço a minha insônia e a todos os envolvidos.
Rock in Rio 2011, fomos!
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Que o pouco seja muito e que não haja muito
Apague a luz, encoste as costas na cama, cruze as pernas, feche os olhos e pense, pense em tudo que não deveria pensar, se culpe de tudo que há de errado, se desmereça, faça de coitado, tente encontrar respostas para perguntas sem respostas, diga que não é capaz, não consegue, não merece e mais uma vez pergunte com lágrimas nos olhos olhando para cima “POR QUÊ?”.
Se esconda, afaste-se de qualquer pessoa que queira trazer conforto, mostre que é dono do maior problema já visto e que nada, nem ninguém conseguirão ajudar, abuse das frases “você não entende” e “só eu sei o que estou passando”, ouça musicas tristes, se identifique com os personagens mais deprimidos dos filmes, chore, chore muito, de soluçar, chore até que as lágrimas desçam queimando pelo rosto, até que a boca inche e as bochechas fiquem vermelhas com manchas brancas, levante-se, ande de um lado para o outro, caia na cama novamente e chore mais, dê socos no travesseiro, sofra, sofra e sofra, quando as lágrimas estiverem secando e a respiração voltando ao normal, procure mais, sofra mais. Tenha a pior dor do mundo, viva a pior energia do mundo, sinta-se a pior pessoa do mundo, faça segundos pesarem como horas e o dia valer por uma vida, permita que o mal te domine, mas não deixe durar mais que um dia. Que o pouco seja muito e que não haja muito.
Se esconda, afaste-se de qualquer pessoa que queira trazer conforto, mostre que é dono do maior problema já visto e que nada, nem ninguém conseguirão ajudar, abuse das frases “você não entende” e “só eu sei o que estou passando”, ouça musicas tristes, se identifique com os personagens mais deprimidos dos filmes, chore, chore muito, de soluçar, chore até que as lágrimas desçam queimando pelo rosto, até que a boca inche e as bochechas fiquem vermelhas com manchas brancas, levante-se, ande de um lado para o outro, caia na cama novamente e chore mais, dê socos no travesseiro, sofra, sofra e sofra, quando as lágrimas estiverem secando e a respiração voltando ao normal, procure mais, sofra mais. Tenha a pior dor do mundo, viva a pior energia do mundo, sinta-se a pior pessoa do mundo, faça segundos pesarem como horas e o dia valer por uma vida, permita que o mal te domine, mas não deixe durar mais que um dia. Que o pouco seja muito e que não haja muito.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Tradicional conversa de inverno
O mundo está doente de amor, e aqueles que não estão em busca dos coquetéis que levam a cura deste mal são chamados de insensíveis. Mas para todo mal há um bem, para todo escuro há um claro, para todo sim há um não. Quem anda soprando palavras desmotivantes nos ouvidos alheios durante o sono? Porque as crises existenciais andam afetando até mesmos os que aparentavam ser bem resolvidos em tudo? Aliás, é possível ser bem resolvido em tudo? E caso seja, este “tudo” tem graça em seu todo?
Inverno desperta carência, e não acho que isso seja culpa do status solteiro, ou melhor, tenho certeza que não, o fato do dia dos namorados estar dentro dele não faz com que os sei lá quantos outros dias sejam estragados, é mais que isso, o drama é muito maior, e me arrisco dizer que o termômetro interno anda bem mais gelado do que os que ficam expostos. A solidão anda batendo por mais bem acompanhada que esteja... Eita, perai, estou falando em primeira pessoa? Hmm... Sim, em primeira pessoa! Afinal não foi feito nenhum focus group pra ter resultados estatisticamente comprovados. Tive um dos finais de semana mais caseiros de todos os tempos, e não foi daqueles caseiros com todos em casa, foi um daqueles caseiros sozinha em casa. Foi bom, ruim, bom, 2 vezes ruins e 3 vezes bons, ruim na parte que eu fiquei pensando demais na vida e bom na parte que eu pensei demais na vida. Nenhuma conclusão me levou a ações imediatas, até porque o que me faz agir imediatamente é a impulsividade e pra botar essa em prática eu não preciso tirar um final de semana pra pensar.
Sexta- feira foi o dia mais difícil, eu estava parecendo um urso polar numa geleira praticamente derretida no meio do oceano, desesperada, sem saber o que fazer, com vontade de voltar pra casa, mas com receio de me jogar no mar congelante e morrer afogada. Sai com uns amigos e três copos de cerveja somados com a malemolência da crise foram o suficiente para retardar ainda mais a maquinaria do meu processador. Já era claro quando consegui dormir, antes, peguei o telefone para ligar pra várias pessoas, mas desistia de apertar o “verdinho” pelo fato de saber que não conseguiria explicar o que estava acontecendo, tão pouco entender. Mas dormir é o melhor remédio para acordar bem, despertei quase que no meio da tarde do outro dia, me sentindo uma idiota pelos espasmos de nervoso que estavam me perturbando até algumas horas atrás, vi que não quero voltar, lamentei ter procurado pessoas erradas para desabafar, sentei, comi 5 bisnaguinhas e passei a tarde reclamando dos programas de TV.
A moral da história é que não há moral alguma nesta história, sofri por nada, recusei as ligações do celular porque tinha resolvido que aquele dia era o de se sentir sozinha, mas eu estava comigo, acompanhada pelos meus pensamentos, ideias, vontades, lagrimas e o rendimento a todo esse vazio seria uma falta de consideração com meu Eu.
Não prometo parar com essas quedas de astral, prometo apenas que vou me esforçar pra sair mais madura delas.
Se eu não fui e antes de chegar desisti de ir é porque já sei aonde é o meu lugar.
Inverno desperta carência, e não acho que isso seja culpa do status solteiro, ou melhor, tenho certeza que não, o fato do dia dos namorados estar dentro dele não faz com que os sei lá quantos outros dias sejam estragados, é mais que isso, o drama é muito maior, e me arrisco dizer que o termômetro interno anda bem mais gelado do que os que ficam expostos. A solidão anda batendo por mais bem acompanhada que esteja... Eita, perai, estou falando em primeira pessoa? Hmm... Sim, em primeira pessoa! Afinal não foi feito nenhum focus group pra ter resultados estatisticamente comprovados. Tive um dos finais de semana mais caseiros de todos os tempos, e não foi daqueles caseiros com todos em casa, foi um daqueles caseiros sozinha em casa. Foi bom, ruim, bom, 2 vezes ruins e 3 vezes bons, ruim na parte que eu fiquei pensando demais na vida e bom na parte que eu pensei demais na vida. Nenhuma conclusão me levou a ações imediatas, até porque o que me faz agir imediatamente é a impulsividade e pra botar essa em prática eu não preciso tirar um final de semana pra pensar.
Sexta- feira foi o dia mais difícil, eu estava parecendo um urso polar numa geleira praticamente derretida no meio do oceano, desesperada, sem saber o que fazer, com vontade de voltar pra casa, mas com receio de me jogar no mar congelante e morrer afogada. Sai com uns amigos e três copos de cerveja somados com a malemolência da crise foram o suficiente para retardar ainda mais a maquinaria do meu processador. Já era claro quando consegui dormir, antes, peguei o telefone para ligar pra várias pessoas, mas desistia de apertar o “verdinho” pelo fato de saber que não conseguiria explicar o que estava acontecendo, tão pouco entender. Mas dormir é o melhor remédio para acordar bem, despertei quase que no meio da tarde do outro dia, me sentindo uma idiota pelos espasmos de nervoso que estavam me perturbando até algumas horas atrás, vi que não quero voltar, lamentei ter procurado pessoas erradas para desabafar, sentei, comi 5 bisnaguinhas e passei a tarde reclamando dos programas de TV.
A moral da história é que não há moral alguma nesta história, sofri por nada, recusei as ligações do celular porque tinha resolvido que aquele dia era o de se sentir sozinha, mas eu estava comigo, acompanhada pelos meus pensamentos, ideias, vontades, lagrimas e o rendimento a todo esse vazio seria uma falta de consideração com meu Eu.
Não prometo parar com essas quedas de astral, prometo apenas que vou me esforçar pra sair mais madura delas.
Se eu não fui e antes de chegar desisti de ir é porque já sei aonde é o meu lugar.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Mãe é o nome do título
Você pediu uma amiga e me mandaram de presente, não sei se foi dos melhores, mas pra mim, sem sombra de duvidas foi, é e sempre será.
A minha vida sempre foi tentar absorver um pouquinho de você, me espelhar nesta força e te orgulhar. Briguenta, brava, tradicional teimosia espanhola, sorriso e abraço tímido, dona de um dos corações mais lindos.
Eu queria te parabenizar, mas só consigo agradecer. Obrigada por me abraçar quando sinto medo, por fazer-me sentir grande sempre que estou desanimada, por ter orgulho até mesmo dos meus erros... Desculpa por não ter sido a melhor aluna, pelos problemas na época de escola, pelos sustos que fazia você passar sempre que me machucava, por falar tanto palavrão, não arrumar o quarto e bagunçar o resto dos cômodos, infinitas desculpas, principalmente por ter te deixado há um ano e pouco atrás, mas foi a saída que encontrei para que de alguma forma recompensasse toda felicidade que sempre me proporcionou. Eu viveria no escuro se fosse capaz de te dar meu sol de presente! Amo-te, amiga, confidente, companheira, mãe!
A minha vida sempre foi tentar absorver um pouquinho de você, me espelhar nesta força e te orgulhar. Briguenta, brava, tradicional teimosia espanhola, sorriso e abraço tímido, dona de um dos corações mais lindos.
Eu queria te parabenizar, mas só consigo agradecer. Obrigada por me abraçar quando sinto medo, por fazer-me sentir grande sempre que estou desanimada, por ter orgulho até mesmo dos meus erros... Desculpa por não ter sido a melhor aluna, pelos problemas na época de escola, pelos sustos que fazia você passar sempre que me machucava, por falar tanto palavrão, não arrumar o quarto e bagunçar o resto dos cômodos, infinitas desculpas, principalmente por ter te deixado há um ano e pouco atrás, mas foi a saída que encontrei para que de alguma forma recompensasse toda felicidade que sempre me proporcionou. Eu viveria no escuro se fosse capaz de te dar meu sol de presente! Amo-te, amiga, confidente, companheira, mãe!
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Ferormônio
Cheiro, uma das coisas que mais me chamam atenção, cada um para qual...
Cheirinho de café faz-me lembrar da vovó, de chuva me deixa com vontade de ir pra casa, e com o de gasolina recordo de quando pegávamos estrada no final da tarde pra passar o carnaval na praia.
Tantas coisas, tantas pessoas, tantos momentos, tantos cheiros. Nem todos me agradam, tem aqueles, que por melhor que sejam, lembram momentos ruins e aqueles outros que dão a sensação de borboletas no estomago.
Teve a vez que a entrega foi tanta que pude sentir saudade do cheiro que ainda não conhecia e surpreendentemente ele era exatamente como imaginava.
Feijão cozidinho na hora lembra minha mãe, livro antigo lembra o primeiro estágio, pão de queijo lembra os amigos da antiga faculdade e leite puro tem cheirinho de filhote.
Não é do perfume que estou falando, mas acho interessante quando é borrifado nos presentes. Cheiro encanta, prende, conquista e agrada. É uma fraqueza, o diferencial!
Acredite nos amores a primeira vista, mas invista naqueles ao primeiro cheiro.
Cheirinho de café faz-me lembrar da vovó, de chuva me deixa com vontade de ir pra casa, e com o de gasolina recordo de quando pegávamos estrada no final da tarde pra passar o carnaval na praia.
Tantas coisas, tantas pessoas, tantos momentos, tantos cheiros. Nem todos me agradam, tem aqueles, que por melhor que sejam, lembram momentos ruins e aqueles outros que dão a sensação de borboletas no estomago.
Teve a vez que a entrega foi tanta que pude sentir saudade do cheiro que ainda não conhecia e surpreendentemente ele era exatamente como imaginava.
Feijão cozidinho na hora lembra minha mãe, livro antigo lembra o primeiro estágio, pão de queijo lembra os amigos da antiga faculdade e leite puro tem cheirinho de filhote.
Não é do perfume que estou falando, mas acho interessante quando é borrifado nos presentes. Cheiro encanta, prende, conquista e agrada. É uma fraqueza, o diferencial!
Acredite nos amores a primeira vista, mas invista naqueles ao primeiro cheiro.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Texto 1- tentativa nº15
Apaga a luz e bota a valsa de Amelie pra tocar.
...
Qual é a pauta?
O frio está terrível! Sento pra assistir TV de cachecol. Meu time perdeu, descobri que tenho um sopro no coração e reprovei no curso de conceitos.
Ok, mas qual é a pauta?
Cheguei ao resultado de que como hambúrguer pelo menos três vezes por semana, que TCC faz a gente chorar por nada e que as carpas crescem de acordo com o espaço aonde vivem. Aquário pequeno, carpa pequena, lago grande, carpa grande...
Estou tentando escrever desde domingo, não rola, exagero na emoção ou no sarcasmo.
É, outra linha.
Outra
E mais outra.
Só sei que se tivesse descoberto antes que sou chata e tenho a voz irritante o choque teria sido menor, eu não sentiria vergonha de mim e nem...ah, deixa pra lá.
A lua ta linda, vocês viram?
...
Qual é a pauta?
O frio está terrível! Sento pra assistir TV de cachecol. Meu time perdeu, descobri que tenho um sopro no coração e reprovei no curso de conceitos.
Ok, mas qual é a pauta?
Cheguei ao resultado de que como hambúrguer pelo menos três vezes por semana, que TCC faz a gente chorar por nada e que as carpas crescem de acordo com o espaço aonde vivem. Aquário pequeno, carpa pequena, lago grande, carpa grande...
Estou tentando escrever desde domingo, não rola, exagero na emoção ou no sarcasmo.
É, outra linha.
Outra
E mais outra.
Só sei que se tivesse descoberto antes que sou chata e tenho a voz irritante o choque teria sido menor, eu não sentiria vergonha de mim e nem...ah, deixa pra lá.
A lua ta linda, vocês viram?
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