quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Sim, precisa!

Que necessidade é essa de se declarar?
Os sentimentos, vontades, alegrias e tristezas poderiam ficar guardadas em uma caixinha pulsante dentro do peito, mas não, fazemos questão de declarar e às vezes gritar e espernear, AINDA BEM!
Que coisa mais sem graça dormir com nó na garganta por não ter falado tudo aquilo tinha vontade, que falta de sensibilidade não dizer o quão arrependido estamos. Por que se bloquear se o clímax da história está na parte em que resolvemos nos permitir?
Não temos portas abertas, ninguém entra por acaso, pega uma cadeira e senta em volta da mesa aonde servimos nossa história, somos anfitriões e é nosso dever tratar muitíssimo bem os convidados e nossa obrigação sentir o maior prazer nisto, a ponto de esquecer que dever e obrigação são coisas que não rolam com espontaneidade.
Desejo mais respostas sem perguntas, desculpas adiantadas e cartas sem rasuras. Pelo esclarecimento de minhas próprias duvidas, faço questão de me declarar.


* E na entrevista de emprego perguntaram: “O que seus amigos acham sobre você?” , vi que tenho medo de ganhar um “nada” como resposta.
Pronto, expliquei mais esta.