sábado, 1 de maio de 2010

Ultrapasse com segurança

Não gosto de frases prontas, mas testo respostas em frente o espelho pra me preparar para eventuais situações, que de nada adianta, sempre que preciso me faltam palavras para discursar.
A vontade de inovar deve estar no subconsciente, pois tudo que se torna repetitivo me cansa, incomoda e irrita. Rotina é a palavra odiada do momento, me desdobro para conseguir quebra-la, chegando ao ponto de passear descalça com dois cachorros na chuva, para experimentar uma situação “diferente”, não é uma tentativa de ser alternativa, é uma questão de não ser igual, ousadia é a palavra adotada no momento e a que me faz ir além.
A tatuagem do infinito gerou a pergunta chata de se responder “O que é infinito pra você?” e respondo: EU! Nada mais é infinito em minha vida, pessoas, coisas, lugares, amigos, trabalhos eu levo tudo no plural, pois sei que estarei sempre conhecendo e às vezes esquecendo, mas EU sempre vou me acompanhar, criticar, defender e elogiar, sempre, e o meu limite é o infinito.
Parei, olhei pra trás e vi que todas as pedras que estavam no meu caminho fui eu que coloquei, pedia confiança, mas nem eu confiava mim na verdade, soltava gritos de liberdade com freqüência, mas como não havia firmeza nem eu o escutava, precisei de meses de me mim comigo para ver o tanto de coisa que eu ainda quero conquistar, e o tanto que ficaria frustrada se desistisse delas sem lutar, todo dia quando acordo eu dou um nó na corda que amarra a síndrome da inferioridade e decidi, nunca mais vou solta-la.


Podem ser relatos que vão além da mentira e terminam antes da verdade, podem ser, mas não são.

Um comentário:

  1. adoro sua tatuagem do infinito.. e olha eu adorei a sua resposta sobre o que é infinito =p

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