sexta-feira, 21 de maio de 2010

Pouts!

João?
-Não, muito comum.

José?
-Piorou, podem acabar ligando um sentido religioso com a parada.

Fábio?

-Legal, mas acho que precisa de um com mais silabas.

Woshington?
-Te mando agora ou mais tarde?

Roberto?
-Ah não, só por que é o nome do seu pai?

Bilu?
-OK, virou cachorro agora, né?

DESISTO, qual sua sugestão?

-Mariana, é menina, PORRA!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

mensonge

Majestoso Juan Carlos, lindo homem de cabelos claros. Campeão de xadrez, mas apaixonado por dominós.
Juan sempre fora um sedutor, desde pequeno presenteava professoras com origamis intencionado a ganhar carinhos breves na cabeça e agradecimentos cheio de sorrisos.
Sua mãe sempre o tratou como menina e isso fez com que ele entendesse muito das mulheres, tornava indispensável na vida de todas e logo às abandonava, seu primeiro beijo foi aos 19 anos, era uma linda vira latas de pelos amarelos que foi salva graças a sua respiração boca a boca, esta, ele nunca conseguiu largar, logo ele que tinha o poder de seduzir se entregou de corpo e alma. Aos 37 anos resolveu tirar carteira de motorista e comprou uma caminhonete verde onde carregava sua prancha de surf, mas ele não sabia surf ar, usava a prancha como mesa para fazer piqueniques.
Juan gostava de consertar óculos, andar com uma meia de cada cor e pentear os cabelos com o garfo, não gostava de brincar de passa anel, escovar os dentes com pasta colorida e pescar com isca artificial.
Sozinho, em casa ele se encontrava, lembrava que seu nome verdadeiro era Cícero, quem fazia os origamis era seu avô e que sua carteira de motorista foi comprada.
Pobre Juan, morreu aos 70 com nome de francês, mas era filho de Sebastião.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Me vê o troco em balas.

A não aceitação dos fatos desperta aquele sentimento que mexe com a adrenalina e o lado esquerdo do cérebro, encoraja e cega, os que não estão preparados para encarar eventual situação se agarra na pior ferramenta, porém de recompensa mais rápida, a vingança. Que graça tem você ver alguém passando pelo mesmo problema que você? Respondo: Toda graça do mundo! Você assiste de camarote uma história que já conhece o final, sabe que vai doer, porém, não em você, e a bola de neve nunca para de crescer, pois a ultima pessoa que foi alvo de vingança vai querer vingar outro e o outro.Vingança é uma moeda universal que dificilmente volta troco em seu pagamento, é uma maldade charmosa que trabalha com olhares expressivos, ironia e cinismo, não ligo falsidade as minhas vinganças, pois faço questão de que o outro saiba que foi proposital, afinal, não é o tipo de coisa que a gente apronta com a madre Teresa de Calcutá e sim, com aquele filho da puta que fez filho da putice com você. Não é maldade, é caso pensado, ao invés de correr o risco do outro reagir, você vai lá e da uma facada quando ele está dormindo. Ahahhaha , brinks.
A teoria da ação e reação precisa ser analisada para obter sucesso na conclusão da sua vingança, já que corre o risco de sair mais machucado em vingar do que na situação anterior, trabalhe com a idéia de fazer o outro pensar, se remoer e se arrepender do erro que cometeu, pois acredite culpa é pior do que arapuca (e isso foi uma das coisas mais cretinas que escrevi). Gosto de brincar com o ego das pessoas que me atingem de forma direta ou indireta, desilusão é bem melhor que raiva. Primeiro você faz ela se sentir o máximo, elogia e corre atrás, depois você da corda, escuta as bobeiras e acha graça, (tenha sempre um saco extra de paciência, pois quando ego está muito elevado a velocidade do lançamento de ladainhas vai de 0 a 100 em segundos.), depois, quando o outro menos espera suma, é incrível o tanto que a ausência incomoda, você está pouco se lixando para o movimento de rotação e translação do mundo dela e ela acredita fielmente que o seu parou, e a seqüência é a seguinte: Confiança, duvida, pena, duvida, duvida e desilusão, há casos que usam umas doses a mais de duvidas, mas o final é sempre o mesmo.
Pessoas são pessoas, coisas são coisas que não são pessoas. Amém!

sábado, 1 de maio de 2010

Ultrapasse com segurança

Não gosto de frases prontas, mas testo respostas em frente o espelho pra me preparar para eventuais situações, que de nada adianta, sempre que preciso me faltam palavras para discursar.
A vontade de inovar deve estar no subconsciente, pois tudo que se torna repetitivo me cansa, incomoda e irrita. Rotina é a palavra odiada do momento, me desdobro para conseguir quebra-la, chegando ao ponto de passear descalça com dois cachorros na chuva, para experimentar uma situação “diferente”, não é uma tentativa de ser alternativa, é uma questão de não ser igual, ousadia é a palavra adotada no momento e a que me faz ir além.
A tatuagem do infinito gerou a pergunta chata de se responder “O que é infinito pra você?” e respondo: EU! Nada mais é infinito em minha vida, pessoas, coisas, lugares, amigos, trabalhos eu levo tudo no plural, pois sei que estarei sempre conhecendo e às vezes esquecendo, mas EU sempre vou me acompanhar, criticar, defender e elogiar, sempre, e o meu limite é o infinito.
Parei, olhei pra trás e vi que todas as pedras que estavam no meu caminho fui eu que coloquei, pedia confiança, mas nem eu confiava mim na verdade, soltava gritos de liberdade com freqüência, mas como não havia firmeza nem eu o escutava, precisei de meses de me mim comigo para ver o tanto de coisa que eu ainda quero conquistar, e o tanto que ficaria frustrada se desistisse delas sem lutar, todo dia quando acordo eu dou um nó na corda que amarra a síndrome da inferioridade e decidi, nunca mais vou solta-la.


Podem ser relatos que vão além da mentira e terminam antes da verdade, podem ser, mas não são.