segunda-feira, 22 de julho de 2013

Este texto contém corretor automático.

Acho que eu não estou feliz, acho que não sei como deveria estar. É uma sensação gigantesca de imaginar que existe uma vida mais divertida lá fora, que está chato demais aqui dentro, mesmo não conseguindo explicar e muito menos entender ao que me refiro quando digo ‘fora e dentro’. Acho que eu queria largar tudo, comprar uma moto e sair pro mundo, mas não, não é isso que eu quero, isso talvez seja o que o meu lado fotograficamente pensante avalia como algo fotograficamente legal de se fazer, já pensou como seria bacana? Sol, cabelo solto, praia, montanha, moto. Mas não, também não sei se é isso. Acho que eu deveria fazer outra faculdade, uma pós graduação, mestrado! Me especializar, melhorar meu curriculo, seria otimo. Ok, vou começar a juntar uma grana desde já, investir uma parte do meu dinheiro em um fundo educativo, me formar, ter diplomas para pendurar na parede, ter condições para morar numa casa bacana, onde eu não precise nunca mais usar a lavanderia coletiva, um carro bonito, um cachorro de raça com nome bem curtinho, que faça xixi apenas no jornal e deixa a moto pra lá, porque é perigoso demais. Meu apartamento será perto do trabalho, para ter ‘melhor qualidade de vida’, será também num andar bem alto, para eu não escutar um barulhinho vindo da rua. Vou gastar com clinicas de estética e preferir barzinhos ao invés de balada. Meu Deus! Posso ouvir minha família comentando ‘ela está bem, né?!’, as amigas da minha mãe me usando de exemplo para suas filhas, e as filhas das amigas da minha mãe tendo uma pontinha de raiva cada vez que forem comparadas com alguém que deu tão certo na vida. Pois sim, vou dar certo, afinal, olha que vida mais perfeita que tracei pra mim. Diplomas, casa, carro, cachorro com nome curtinho, dinheiro, lavanderia, barzinhos. Chega! Eu quero negar tudo isso, odiar cada vez mais este tradicionalismo, mesmo seguindo a minha vida do jeito mais tradicional. Eu quero, preciso, NECESSITO de tudo que há de menos material, quero sensações, palavras, quero voar, fotografar, viajar, largar tudo, LARGAR TUDO! Quero parar de pensar 2, 3 vezes antes de falar, quero parar de pensar, quero viver de reações. Tá chato demais viver explicando o que eu penso, poir ainda! explicando o que eu tentei explicar sobre o que eu penso. É demais decretar que a partir de hoje é proibido falar? E que somente aqueles que se comunicam por olhares sobreviverão? Mas… será? Bom… Eu acho que… não sei. Melhor não. Pode ser. Você que sabe. CHEGA!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Vinte e quantos anos?

Posso me comportar como uma velha? Posso carregar o peso de 20 anos a mais?
Foi anteontem que completei mais um janeiro chuvoso, e como manda a tradição fiquei chorona e chata, odeio fazer aniversário, por mais que a festa estivesse cheia, divertida e com amigos de longas e recentes datas, o espaço deprimido estava por lá.
Mas já se passaram dois dias e o meu calendário conto por horas, enfim, melhorei!
Amadurecimento é a palavra odiada do momento, pra que amadurecer? O gigante mundo que existe na cabeça de uma criança é muito mais divertido, intenso e bonito! Provo o contrario do que antes parecia ser impossível e dou pouca importância pra isso, por quê?
A festa foi num karaokê e eu que não canto absolutamente nada não desci do palco, roubei muita música alheia também, o grito e a dança me tiravam da realidade e espantavam os males, espantavam até a galera, se pá. Janis Joplin morreria de vergonha em ver alguém com o cabelo tão parecido com o dela mandando tão mal, mas acharia graça também, certamente!
Está tudo bem diferente do que eu planejei, bem diferente de como prometi que seria, mais puxado pro lado ruim, confesso, porém, ainda com lado bom. A pergunta dos 23 anos de vida foi: Por que você não desiste? E a resposta, não tão cedo pretendo dar.
Quis estar ao lado dos daqui, ao lado dos que fazem parte deste novo eu, ao lado dos que me ajudaram a construir tudo aquilo que não é visível, mas que existe! Senti saudade dos de lá, alguns vieram e outros apareceram somente pelo celular. Amoleci com cada palavra e abraço de “parabéns”.
Tracei planos revolucionários pra esse começo de velharia, daqueles que te forçam chutar o pau da barraca e jogar tudo pro alto. Mas... tudo o que? Tudo! O meu tudo, aquilo que só faz sentido e tem graça pra mim e que muitas vezes prefiro manter em segredo. Acho graça levar tudo isso como um namoro secreto, que não precisa ser público para ser perfeito.
Recomeço é a palavra amada do momento! Contei que ganhei um filhote de cachorro de natal? É o Zeus!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

No coração não cabe mais saudade.

Difícil encarar a despedida quando não há mais possibilidade de dizer até logo. Perdi um amigo, um amigo que era chamado de tio, mas que poderia perfeitamente ser chamado de pai, pois era exatamente assim que me sentia acolhida, como filha.
Ontem foi a primeira vez que vi esse amigo sem um sorriso no rosto, primeira vez que ouvi seu silêncio, primeira vez que me fez chorar. A dor parece não ter fim, eu quero que ela saia de dentro de mim, quero que saia de dentro deles, quis ser forte, mas não deu.

No começo da adolescência eu estava satisfeita por ter ganhado uma melhor amiga, divertida e parecida comigo, mas não podia imaginar que ganharia uma família junto, que me acolhe, agrada e faz com que me sinta em casa. Acho que a carência de pai fez com que eu admirasse tanto este parceiro, eu amava suas piadas, não tinha a mínima graça, mas me arrancavam gargalhadas. Amava sua dança, seu chapéu, sua bota, até seu jeito caipira de assuar o nariz no meio da rua e matar a gente de vergonha. Só tenho boas lembranças, lamento muito não ter dado um “feliz natal” pessoalmente.
Meu coração começou a partir no baile de formatura, onde pude observar seu esforço gigantesco pra acompanhar uma valsa, escorreu lagrimas quentes no meu rosto, tive vontade de guardar a família toda num abraço e dizer: fiquem tranqüilos, eu cuido de vocês.
O tio era um boêmio nato, me ensinou a tomar cerveja no copo de alumínio porque não esquenta. Lembro da vez que ele quis me agradar fazendo uma caipirinha de menta que segundo ele era sua especialidade, ok, mesmo gostando pouco de menta topei experimentar, e foi uma das maiores besteiras que já cometi, a caipirinha era terrível, mas eu não conseguia falar, pois sua cara de empolgação era tanta que me tirou toda a coragem, pois bem, ele acreditou que eu tinha gostado da bebida e durante 10 anos tomei forçada um dos piores drinks da minha vida pra agradar esse querido, tinha vezes que a tortura era maior, eu virava o copo pra acabar logo com a poção e ele ia correndo preparar outro. “Eita Rafinha, o tio vai preparar outra especial pra você.”
Tio Newton, você foi um presente de Deus, pra sempre vou agradecer por ter feito parte da minha vida e do meu crescimento. Exemplo de amigo, companheiro e pai. Sem duvidas, uma das melhores pessoas que já conheci.
Nunca trabalhei com a idéia de entrar naquela casa e não te encontrar, nem perder as palavras e não saber como confortar minha amiga.
Lamento não ter dado um abraço forte de despedida, queria ter contado que me formei, que estou pensando em viajar e que queria que a Isa fosse morar comigo em São Paulo, só pra ver sua cara de desaprovação...
Tenho certeza que o senhor está num bom lugar, tio, bonito, com piscina e amigos pra bater um papo no final da tarde. Sei que já deve ter arrumado um chapéu pra proteger a careca e está repassando a piada do corrimão que eu te contei da ultima vez. Descanse bastante tio, em paz!
Nunca deixaremos de sentir sua falta, seu lugar está guardado no coração. Prometo nunca abandonar aquela família e cuidar sempre do melhor jeito que eu puder.

Um beijo tio, te amo!

26/12/210

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

(x) Preciso de uma cerveja

Vamos lá, vamos comentar, vamos desabafar, vamos mandar tudo à merda!
É mesmo o coração que nos faz apaixonar? Bom, deve ser sim, ele não dispararia tanto a toa, né?! Mas e se a paixão não der certo, o coração adoece? Fica machucado? Como funciona? Precisa tomar remédio pra isso?
04h03 da manhã de domingo e eu com esse papo de menininha adolescente. Agora pouco eu sentei no sofá e fiquei lamentando as dores da vida, pedindo paz e dizendo que não merecia sofrer, daí começou Simpsons e eu acabei me desconcentrando, quando terminou não lembrava mais em qual parte tinha parado.
A verdade é que não estava nos meus planos desacostumar desta rotina recém começada, não estava nos meus planos me frustrar e muito menos, me sentir tão ingênua e idiota. Poxa, vinte e tantos anos nas costas, carente de família, desempregada, terminando um tcc, entre outras dificuldades que eu optei em não citar para não ficar tão dramática, enfim, sinto-me com a inteligência subestimada em me ver colocando a palavra ingênua somada com idiota na seqüência do verbo sentir. Acho que depois dessa confusa justificativa posso usar o clichê: EU NÃO MEREÇO!
Eu sei, aliás, tenho certeza que jajá isso tudo passa, que possivelmente acharei graça e que não vou guardar mágoas, sei que meu mundo não vai parar e que não vou morrer de chorar. Mas agora, neste exato momento, quero toda nuvem negra pra mim, quero lamentar, gritar e continuar me torturando comendo as carolinas que comprei de presente, vendo fotos e sentindo o cheiro que ainda mora no meu travesseiro, tudo isso ao som de Fix you. Quero batizar esta madrugada de “a pior da minha vida”, pois é assim que manda o protocolo. Pretendo acordar com as lembranças reduzidas, com a saudade quase nula e com a vontade dentro da privada pra eu dar descarga.
Me apaixonei! Tive borboletas no estomago, fiz planos, cuidei, mimei, mandei músicas, troquei mensagens de saudade, fiz voz de mimimi conversando pelo telefone, enfim, já disse que me apaixonei? Então.
Eu pensei em desejar que o tempo voltasse para que eu evitasse que tudo isso acontecesse, mas tenho certeza que seria exatamente igual. Comigo um pouco mais gorda, talvez. Eu faço o que me da vontade e com isso eu vivo entre extremidades de alegria e tristezas, a situação do momento eu não sei explicar, porque agora, eu não consigo sentir vontade de mais nada.

Obrigada pela parte que foi boa. O muro caiu, mas eu tirei uma foto antes pra lembrar como era.

Ass: Renata Fernandes Teixeira, vulgo: Amora.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Quem se programa não vive de surpresas.

As malas estavam prontas para passar mais um final de semana na pacata Pirajuí, eis que surge a possibilidade de ir ao rock in rio no dia do metal com acompanhante, meus olhos brilharam, mandei uma sms convite e recebi um “eu topo” de cara, conseguimos passagens e convencer minha mãe a financiar esta loucura que parecia ser a parte mais difícil, certamente não foi, ela curtiu a idéia e me desejou uma excelente viagem, momento tão feliz que parecia ter som de guitarras no fundo.
Animação passada por osmose, um amigo pirou com a idéia e decidiu que queria ir junto, no sábado a tarde eu corri o centro de São Paulo todo atrás de convites e nada, mas como o mundo conspira a favor do rock’n roll, no finado orkut, após verificar cento e tantas páginas ele encontra o tão desejado ingresso e mais uma vez com direito a acompanhante, enfim, 4 convites comprados de ultima hora por preço inacreditável, as coisas deram certo do jeito mais errado.
Sábado, 22h30, 3 amigos, 3 passagens, 4 ingressos em mãos, destino: Rio de Janeiro. Quando pisamos em terras cariocas, logo após o xixi, parei pra pensar na loucura que estava acontecendo. Rodoviária do Rio de Janeiro, 4 horas da manhã, fome, uma mochila gigantesca nas costas lotada de coisas inúteis, sono e tudo que mais queríamos era um lugar sossegado pra sentar e cochilar, pois sim, achamos, enquanto um cochilava o outro foi buscar um café e eu me mantive hiperativamente acordada pensando em algo para fazer, no final do café acordamos o tripulante que já estava babando com a brilhante idéia de conhecer Copacabana, R$60,00 pra um taxista maluco de 70 anos, tatuado, formado em 3 faculdades, nunca bebeu e nem fumou que não sabe nome de rua e nem a diferença de direita e esquerda. A neblina era tanta que não foi possível ver o Cristo, tiramos algumas fotos no famosíssimo calçadão, fizemos amizade com algumas gaivotas, encontramos um conhecido de São Paulo passeando de bicicleta 6 horas da manhã ao som de Red Hot Chili Peppers e fomos a procura de uma maneira de ir até a cidade do rock que estava bem longe dali, 40 minutos esperando o ônibus no ponto errado e sendo atacada por um pombo fortemente armado, mais 20 esperando no ponto certo e nada, pegamos uma van que demorou quase uma hora pra chegar em um terminal onde tínhamos que pegar um outro ônibus até a cidade do rock, neste meio tempo passamos pela favela da rocinha e conseguimos tirar os passageiros do sério com tantas piadas de paulistas caipiras e babacas.
O terminal parecia reunião da família Adams, todo mundo de preto, maquiado, cheio de correntes, enfim, estávamos no lugar certo, mais uma hora de espera na fila, compramos o “bus car” e tocamos com um motorista estilo “velozes e furiosos”. 12h30, chegamos, estávamos entre os primeiros, mas entramos quase junto com a cavalaria, pois o outro integrante da trupe demorou um tiquinho pra chegar. 15h passamos a catraca e demos um abraço coletivamente aliviado, CONSEGUIMOS, eu nunca fui pra Disney, mas deve ser a mesma sensação, só que com a temática diferente, parecíamos crianças, encantados e desacreditando de tudo...
Vimos Angra, Sepultura, Motorhead, Slipknot, Metallica, dormimos no chão, fizemos dancinhas estranhas, fotos com desconhecidos, xaveco em troca de chocolates, filas, enfim, tudo muito perfeito.
3h30 da manhã partimos de táxi rumo a rodoviária assistindo reprise do show do Motorhead a 140 km/h na linha vermelha com os comentários do taxista; “este é o ponto que acontecem os tiroteios”. Pegamos o ônibus das 4h30 de volta para a São Paulo e só acordamos na rodoviária do Tiete, era o fim do nosso emocionante e cansativo final de semana.
Eu não sabia que os que estavam comigo eram tão queridos, não sabia que eram as pessoas certas para aquele momento, não sabia que seria tão incrível.
Uma madrugada me deu a possibilidade de embarcar pra aventura mais incrível da minha vida, um momento de impulsividade me fez topar e levar 3 malucos juntos, agradeço a minha insônia e a todos os envolvidos.
Rock in Rio 2011, fomos!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Que o pouco seja muito e que não haja muito

Apague a luz, encoste as costas na cama, cruze as pernas, feche os olhos e pense, pense em tudo que não deveria pensar, se culpe de tudo que há de errado, se desmereça, faça de coitado, tente encontrar respostas para perguntas sem respostas, diga que não é capaz, não consegue, não merece e mais uma vez pergunte com lágrimas nos olhos olhando para cima “POR QUÊ?”.
Se esconda, afaste-se de qualquer pessoa que queira trazer conforto, mostre que é dono do maior problema já visto e que nada, nem ninguém conseguirão ajudar, abuse das frases “você não entende” e “só eu sei o que estou passando”, ouça musicas tristes, se identifique com os personagens mais deprimidos dos filmes, chore, chore muito, de soluçar, chore até que as lágrimas desçam queimando pelo rosto, até que a boca inche e as bochechas fiquem vermelhas com manchas brancas, levante-se, ande de um lado para o outro, caia na cama novamente e chore mais, dê socos no travesseiro, sofra, sofra e sofra, quando as lágrimas estiverem secando e a respiração voltando ao normal, procure mais, sofra mais. Tenha a pior dor do mundo, viva a pior energia do mundo, sinta-se a pior pessoa do mundo, faça segundos pesarem como horas e o dia valer por uma vida, permita que o mal te domine, mas não deixe durar mais que um dia. Que o pouco seja muito e que não haja muito.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Tradicional conversa de inverno

O mundo está doente de amor, e aqueles que não estão em busca dos coquetéis que levam a cura deste mal são chamados de insensíveis. Mas para todo mal há um bem, para todo escuro há um claro, para todo sim há um não. Quem anda soprando palavras desmotivantes nos ouvidos alheios durante o sono? Porque as crises existenciais andam afetando até mesmos os que aparentavam ser bem resolvidos em tudo? Aliás, é possível ser bem resolvido em tudo? E caso seja, este “tudo” tem graça em seu todo?
Inverno desperta carência, e não acho que isso seja culpa do status solteiro, ou melhor, tenho certeza que não, o fato do dia dos namorados estar dentro dele não faz com que os sei lá quantos outros dias sejam estragados, é mais que isso, o drama é muito maior, e me arrisco dizer que o termômetro interno anda bem mais gelado do que os que ficam expostos. A solidão anda batendo por mais bem acompanhada que esteja... Eita, perai, estou falando em primeira pessoa? Hmm... Sim, em primeira pessoa! Afinal não foi feito nenhum focus group pra ter resultados estatisticamente comprovados. Tive um dos finais de semana mais caseiros de todos os tempos, e não foi daqueles caseiros com todos em casa, foi um daqueles caseiros sozinha em casa. Foi bom, ruim, bom, 2 vezes ruins e 3 vezes bons, ruim na parte que eu fiquei pensando demais na vida e bom na parte que eu pensei demais na vida. Nenhuma conclusão me levou a ações imediatas, até porque o que me faz agir imediatamente é a impulsividade e pra botar essa em prática eu não preciso tirar um final de semana pra pensar.
Sexta- feira foi o dia mais difícil, eu estava parecendo um urso polar numa geleira praticamente derretida no meio do oceano, desesperada, sem saber o que fazer, com vontade de voltar pra casa, mas com receio de me jogar no mar congelante e morrer afogada. Sai com uns amigos e três copos de cerveja somados com a malemolência da crise foram o suficiente para retardar ainda mais a maquinaria do meu processador. Já era claro quando consegui dormir, antes, peguei o telefone para ligar pra várias pessoas, mas desistia de apertar o “verdinho” pelo fato de saber que não conseguiria explicar o que estava acontecendo, tão pouco entender. Mas dormir é o melhor remédio para acordar bem, despertei quase que no meio da tarde do outro dia, me sentindo uma idiota pelos espasmos de nervoso que estavam me perturbando até algumas horas atrás, vi que não quero voltar, lamentei ter procurado pessoas erradas para desabafar, sentei, comi 5 bisnaguinhas e passei a tarde reclamando dos programas de TV.
A moral da história é que não há moral alguma nesta história, sofri por nada, recusei as ligações do celular porque tinha resolvido que aquele dia era o de se sentir sozinha, mas eu estava comigo, acompanhada pelos meus pensamentos, ideias, vontades, lagrimas e o rendimento a todo esse vazio seria uma falta de consideração com meu Eu.
Não prometo parar com essas quedas de astral, prometo apenas que vou me esforçar pra sair mais madura delas.
Se eu não fui e antes de chegar desisti de ir é porque já sei aonde é o meu lugar.